Economia Política Do Regionalismo - Caso Angola e Namíbia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37293/sapientiae62.05

Palavras-chave:

regionalismo, regionalização, integração económica, Angola, Namíbia.

Resumo

Esta investigação visa desenvolver uma revisão teórica do regionalismo no quadro da economia política, de acordo com várias contextualizações que foram levantadas sobre o mesmo; tomando o caso de Angola e da Namíbia como uma expressão deste processo no continente africano. A este respeito, fornece uma conceptualização da questão, oferecida por autores como Sánchez Ortiz (2009), Murillo Zamora (2004), Bernal Meza (2009), que a definem como um processo destinado a alcançar o desenvolvimento endógeno, a formação de grandes espaços económicos, o aumento e diversificação da produção nos países africanos, especificamente em Angola e Namíbia. A fim de recolher a informação, procedemos à revisão, leitura, análise e interpretação da informação recolhida de diferentes fontes documentais, organizada de acordo com as questões abordadas neste artigo. Como conclusões, salientam que a regionalização visa favorecer o desenvolvimento económico, social, político e cultural dos países africanos, dentro dos quais em Angola e na Namíbia foi levado a cabo um processo de integração com vista à formação de uma rede de acordos, cuja administração tem sido marcada pela presença de dificuldades que têm limitado a realização dos objectivos estabelecidos, bem como em termos de cumprimento e desenvolvimento dos acordos de cooperação bilateral.

Biografia do Autor

  • Ezequiel Israel Jonas, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
    Ezequiel Israel Jonas, é Economista Angolano. Desde 2018 é investigador integrado não doutorado (Assistente de Investigação) do CEI-Centro de Estados Internacionais do ISCTE-IUL, Doutorando em Estudos Africanos, onde encontra-se a desenvolver o seu projeto de investigação Intitulado: O Regionalismo Transfronteiriço - O Caso da Fronteira Sul de Angola no curso de Doutoramento em Estudos Africanos. obteve o grau Mestre em Desenvolvimento Diversidades Locais e Desafios Mundiais (2013). Posteriormente, grau de Pós-graduado em Estudos Avançados (2014), e pós-graduado-graduado em Administração Pública e Direito Administrativo pela Universidade Autonomia de Lisboa Luís de Camões (2017), Licenciado em Economia e Gestação pela Universidade Jean Piaget de Angola (2010). Desde 2019 é professor convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Jean Piaget de Angola onde leciona nas unidades curriculares de Economia dos Recursos Naturais, Planeamento, Gestão e Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. Profissionalmente é Professor do Ensino Medio. Publicou também um livro na Editora Académica Espanhola, a sua prima obra intitulada: Regionalismo, Integração Regional e Económica em África. No âmbito do seu trabalho de investigação, poderiam mencionar: O Regionalismo Transfronteiriço o Caso da Tonteira Sul de Angola. Namacunde- Cunene, 2016 (Conferência), O Regionalismo Transfronteiriço o Caso da Fronteira Sula de Angola. Lisboa-Portugal, 2016 (III Colóquio de Doutoramento ESPP do ISCTE-IUL), Comércio. Configurações transfronteiriças e (re) no sul de Angola. Lisboa-Portugal, 2017 (IV Colóquio de Doutoramento ESPP-ISCTE-IUL), A Economia Política do Regionalismo - O caso de Angola e da Namíbia. Ondjiva-Cunene, 2018 (Conferência), The fall of oil prices and its influence on cross-border dynamics, Oshikango - Santa Clara, Ondjiva - Cunene, 2018 (Conferência) e The role of small cross-border trade in southern Angola - Oshikango - Santa Clara border. Ondjiva - Cunene, 2018 (Conferência). Participou em reuniões académicas e internacionais; assim como em cursos de actualização e desenvolvimento profissional. Partilha a sua experiência profissional na área do ensino universitário e tem sido consultor de diferentes trabalhos de investigação para estudantes da Universidade Jean Piaget de Angola. No campo profissional, ocupou vários cargos de responsabilidade no Consulado de Angola em Rundu, no Governo de Cuando-Cubango e no Governo do Cunene.

Referências

Amado, Solange. (2018). Los procesos de integración y cooperación en África. El papel de Angola. Tesis de Doctorado. Tesis de Doctorado en Geografía e Historia. Universidad Complutense, España.

Bach, Daniel. (1998). Régionalisation, mondialisation et fragmentation en Afrique subsaharienne. Karthala, Francia.

Bartesaghi, Ignacio y Pereira, María Eugenia. (2015). Los procesos de integración en África: desarrollo en contextos adversos. Revista PUCE101. Pontificia Universidad Católica, Ecuador (pp. 2 – 29). Extraído dehttps://ucu.edu.uy/sites/default/files/facultad/fce/dnii/Los_procesos_de_integracion_en_Africa.pdf. Consulta 12/08/ 2018.

Benavides de La Vega, Lourdes. (2011). Integración y desarrollo en África. Pensamiento crítico. Extraído dehttp://www.pensamientocritico.org/louben0611.htm. Consulta: 27/06/2012.

Bernal Meza, Raúl. (2009). El Regionalismo: Conceptos, paradigmas y procesos en el Sistema Mundial Contemporáneo. Aportes para la Integración Latinoamericana. Año XV, Nº 21, Argentina (pp. 12-15). Extraído de https://revistas.unlp.edu.ar/aportes/article/view/3374 Consulta: 12/05/2019.

Borges, Joao Baptista. (2017). Angola: Delegação interministerial trabalha no Cunene. Agência de Imprensa de Angola. Extraído de https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/economia/2017/0/3/Angola-Delegacao-interministerial-trabalha-Cunene,b313dcf2-f838-4242-94d5-b40b9e991321.html. Consulta: 23/03/2018.

Brachet, Christophe y Valensuela, Daniel. (2012). Manual para la gestión integrada de los recursos hídricos de las cuencas transfronterizas de ríos, lagos y acuíferos. Red Internacional de Organismos de Cuenca (RIOC) y la Asociación Mundial para el Agua (GWP). Extraído de http://www.repo.funde.org/851/1/Manual-aguas.pdf. Consulta: 20/11/2020.

Derivet Vidal, Fidel. (2015). La integración económica. La SADC y el papel de Angola. Extraído de http://www.isri.cu/sites/default/files/publicaciones/articulos/boletin0315_0.pdf. Consulta: 20/11/2020.

Diccionario del Poder Mundial. (2018). Comunidad Internacional. Extraído dehttp://poder-mundial.net/termino/comunidad-internacional/. Consulta 09/10/ 2018.

Edwerd, Mickel. (2009). El desarrollo de un continente. Boletín del OIEA, 51 – 1. Extraído de https://www.iaea.org/sites/default/files/51102365356_es.pdf. Consulta: 20/11/2020.

Embajada de la República de Angola en el Reino de España (2019). "El país". Extraído de http://www.embajadadeangola.com/embajadadeangola-angola.html. Consulta: 12/05/2019.

Fernández, Wilson. (1992). Mercosur: economía, política y estrategia en la integración. Fundación de la Cultura Universitaria, Uruguay.

Gobierno de España. (2018). Integración Regional. Ministerio de Asuntos Exteriores, Unión Europea y Cooperación. Extraído de http://www.exteriores.gob.es/Portal/es/PoliticaExteriorCooperacion/Africa/Paginas/IntegracionRegional.aspx. Consulta: 1708/2018.

Grant, Andrew e Söderbaum, Fredrik. (2003). The New Regionalism in Africa. Ashgate Publishing Limited, Inglaterra.

Haesbaert, Rogério. (2005).Da desterritorialização à multiterritorialidade. Boletín Gaucho. Nº 5, Argentina(pp. 1-15). Extraído dehttps://seer.ufrgs.br/bgg/article/view/38739. Consulta: 12/07/2019.

Haesbaert, Rogério. (2010). Región, regionalización y regionalidad: cuestiones contemporáneas, Extraído de http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/viewFile/416/361.Consulta: 04/10//2018.

Hamutenya, Hidipo. (2014). Namibia and Angola: Analysis of a symbiotic relationship. Extraído dehttp://www.kas.de/upload/Publikationen/2014/namibias_foreign_relations/Namibias_Foreign_Relations_hamutenya.pdf. Consulta: 27/08/2018.

Hettne, Björn e Söderbaum, Fredrik. (2000). Theorising the Rise of Regionness. New Political Economy. Vol. 3, Nº5, Suecia (pp. 457-472). Extraído de https://gup.ub.gu.se/file/119539. Consulta: 27/08/2018.

Iliffe, John. (1998). África: historia de un continente. University Press, Inglaterra.

Kabunda Badi, Mbuyi. (2009). Integración regional en África: obstáculos y alternativas. Nova Africa.Volumen 1, Nº 25, País Vasco(pp. 91 -112). Extraído de http://biblioteca.hegoa.ehu.es/registros/author/737. Consulta: 27/08/2018.

Dick Lord, Brig Gen.(2008). From fledgling to eagle: the South African Air Force during the Border War. Editorial 30 Degrees South,Sudáfrica.

Mata Diz, Jamile Bergamaschine y Volpini Silva, Carla Ribeiro.(2011). El regionalismo y la integración en el Mercosur. Revista Ética e Filosofía Política. Volumen 2, Nº 13, Brasil (pp. 90-109). Extraído dehttp://www.ufjf.br/eticaefilosofia/files/2011/05/13_2_diz.pdf. Consulta: 27/08/2018.

Mballa, Louis Valentín. (2008). El Estado Africano: entre crisis y conflictos. Razón y Palabra. Volumen 13, Nº 62,México (S/P). Extraído de: http://www.redalyc.org/pdf/1995/199520738006.pdf. Consulta: 27/08/2018.

Mellado, Noemí B. (2013). Regionalismo Sudamericano: sus características. Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión. Año 1, Nº 1, Argentina, (p. 201). Extraído de https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5830251.pdf. Consulta: 27/08/2018.

Murillo Zamora, Carlos. (2004). Aproximación a los regímenes de integración regional. Revista Electrónica de Estudios Internacionales. Nº 8, España (pp. 1-31). Extraído de http://www.reei.org/index.php/revista/num8/articulos/aproximacion-regimenes-integracion-regional. Consulta: 27/08/2018.

Naciones Unidas. (2018). Avances en la cooperación en materia de aguas transfonterizas. ONU, Francia.

Oyarzún Serrano, Lorena. (2008). Sobre la naturaleza de la integración regional: teorías y Debates. Revista de Ciencia Política. Volumen 28, Nº2, 2008, Colombia (p.95-113). Extraído de https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-090X2008000200004. Consulta: 21/05/2015.

Pereira, Juan Carlos.(2008). Diccionario de Relaciones Internacionales y Política Exterior. Editorial Ariel, España.

Pipitone, Ugo. (1996). Los nuevos sujetos regionales: raíces históricas y reordenamiento mundial. En Borja Tamayo, Arturo; González González, Guadalupe y Stevenson, Brian J. R, Regionalismo y poder en América: los límites del neorrealismo. CIDE, Miguel Ángel Porrúa, México.

Real Academia Española. (2018). Diccionario de la lengua española. Extraído de http://dle.rae.es/srv/fetch?id=4QWqnmd%7C4QbtksL. Consulta: 03/10/2018.

Rodríguez Suárez, Pedro Manuel y Ochoa Bilbao, Luis. (2014). Los regionalismos en el siglo XXI: conceptualización, retos y perspectivas en la nueva estructura internacional. Extraído de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=96031437005. Consulta: 03/10/2018.

Sainz, Nora.(2008). Tres modelos de cooperación en América: La Organización de Estados Americanos, el Grupo de Río y el Mercado Común de Sur. Documento de Trabajo, Universidad Autónoma de Barcelona, España.

Sánchez Ortiz, Alfredo. (2009). Globalización y Regionalismo; una perspectiva económico – comercial. Extraído de https://ideas.repec.org/a/erv/contri/y2009i2009-0810.html. Consulta: 01/08/2018.

Santos, Milton. (1996). Metamorfosis de un espacio habitado. Edit. Oi- kos-Tau, España.

Sepúlveda Ramírez, Leandro. (2001). Construcción regional y desarrollo productivo en la economía de la globalidad. CEPAL, Serie Estudios y Perspectivas, No. 3, Chile.

Small, Lucas y Gaspar, Miklos. (2018). Boletin del OIEA. Extraído de https://www.iaea.org/sites/default/files/publications/magazines/bulletin/bull59-1/5911213_es.pdf. Consulta: 20/11/2020.

Söderbaum, Fredrik e Shaw, Timothy M. (2003).Theories of New Regionalism. Palgrave Macmillan, Estados Unidos.

Steenkamp, Willem. (2006). Borderstrike!: South Africa into Angola 1975-1980. Just Done Productions,South Africa.

Tjonnland, Elling N. (2011). Desenvolver as infra-estruturas en Amgola. Chr Michelsen Institute, Noruega.

Wouters, Patricia. (2013). Derecho Internacional: Facilitando la cooperación transfronteriza del agua. Elanders, Suecia.

Publicado

2021-01-15