Simulacro odontopediátrico com recurso à estratégia de ensino roleplaying em educação para a saúde oral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37293/sapientiae61.08

Palavras-chave:

Dentição Decídua, Dentição Definitiva, Educação para a Saúde Oral, Pictogramas, Roleplaying

Resumo

O presente artigo tem como objetivo desmistificar no âmbito de um ato pedagógico, i) o acontecimento desenvolvimentista da erupção dos dentes definitivos na criança; ii) sedimentar precocemente hábitos salutogénicos; e iii) elaborar instrumentos de Educação para a Saúde, evidenciando-se, assim, a importância da comunicação relacional e terapêutica no setting terapêutico de Medicina Dentária. As bases teóricas foram fundamentadas de acordo com Chernoff (1973); Dranka (2012); Magalhães et al. (2013); Mota-Cardoso (2012); Santos (2017). Foi realizado pelos discentes de um simulacro terapêutico-pedagógico em setting odontopediátrico com recurso à técnica do roleplaying, consolidando a vivência de um vínculo terapêutico, a acessibilidade e o fortalecimento dos discentes, no contexto da aprendizagem das suas capacidades comunicacionais. É consentâneo que o roleplaying, enquanto estratégia de ensino-aprendizagem permite que os discentes edifiquem conhecimentos sobre as suas (auto) capacidades comunicacionais a partir de uma reflexão crítica das suas próprias experiências e/ou dos seus pares.

Referências

Albuquerque, Mafalda Martins (2013). Estratégias de comunicação na relação médico doente em medicina dentária. Tese de Mestrado em Medicina Dentária. Universidade de Lisboa. Portugal. Retirado de https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/25444/1/ulfmd03046_tm_Mafalda_Albuquerque.pdf Consulta: 09/06/2020.

American Academy of Pediatric Dentistry (2014). Guideline on infant oral health care. Pediatric Dentistry. Volume 36, No. 6. EUA (Pp. 1141-1145).

American Dental Association (2000). Statement on early childhood caries. Retirado de https://www.ada.org/en/about-the-ada/ada-positions-policies-and-statements/statement-on-early-childhood-caries. Consulta: 09/06/2020.

Araújo, Monica Martins Trovo; Silva, Maria Júlia Paes; Puggina, Ana Cláudia (2007). A comunicação não-verbal enquanto fator iatrogénico. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Volume 41, No. 3. Brasil (Pp. 419-425).

Armelin, Cláudia Batagin; Wallau, Rodrigo Ambros; Sarti, Cynthia Andersen; Pereira, Sonia Regina (2005). A comunicação entre os profissionais de pediatria e a criança hospitalizada. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. Volume 15, No. 2. Brasil (Pp. 45-54).

Barros, Izadora; Alcântara, Thaciana; Mesquita, Alessandra; Santos, Anne; Paixão, Felipe; Lyra, Divaldo (2013). The Use of Pictograms in the Health Care: A Literature Review. Social and Administrative Pharmacy. Volume 10, No. 5. Brasil (Pp. 1-16).

Batalha, Joana Galego da Vila Mona (2016). A eficácia da escovagem em pacientes especiais através das escovas modificadas. Tese de Mestrado em Medicina Dentária. Universidade Católica Portuguesa. Portugal. Retirado de https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/22212/1/Monografia%20Joana%20Batalha%202016.pdf Consulta: 09/06/2020.

Botas, Philippe (2015). Capacitação: Uma Ciência com Arte. Revista ADSO. Volume 1, No. 1. Portugal (Pp. 13-16).

Chernoff, Herman (1973). The use of faces to represent points in k-dimensional space graphically. Journal of the American Statistical Association. Volume 68, No. 342. EUA (Pp. 361-368).

Clawson, Terri; Leafman, Joan; Nehrenz, Guy; Kimmer, Sandra (2012). Using Pictograms for Communication. Military Medicine. Volume 177, No. 3. Inglaterra (Pp. 291-295).

Comassetto, Marcela Obst; Baumgarten, Alexandre; Kindlein, Katherine de Andrade; Hilgert, Juliana Balbinot; Figueiredo, Márcia Cançado; Faustino-Silva, Daniel Demétrio (2019). Acesso à saúde bucal na primeira infância no município de Porto Alegre, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva. Volume 24, No. 3. Brasil (Pp. 953-961)

Corrêa, Crístia Rosineiri Gonçalves Lopes; Pinheiro, Glaúcia da Silva (2013). Período de Latência e tempo para compreender nas aprendizagens. Psicologia em Estudo. Volume 18, No. 1. Brasil (Pp. 61-69)

Dias, Maria do Rosário; Amorim, Armanda; Freches, Alexandra.; Guilherme, João (2006). Masked dentist in therapeutic setting. EACH 2006 – International Conference in Healthcare Abstracts. Almada, Portugal.

Dias, Maria do Rosário; Cruz, Catarina Vilarinho; Carvalho, Ana Reis (2015a). “Barnabé e sua aventura”: Um projeto de educação para a saúde em disfonia infantil. Distúrbios Comum. Volume 27, No. 2. Brasil (Pp. 293-298).

Dias, Maria do Rosário; Cruz, João Amaral; Martins, Nádia Leitão (2015b). I am favolas: A health education instrument in dentistry. Journal Of Human Growth and Development. Volume 25, No. 3. Brasil (Pp. 325-330).

Dias, Maria do Rosário; Monteiro, Ana Lúcia; Naben, Letícia; Sobral, Adriana; Neves, Ana Cristina (2018a). No consultório do Odontopediatra: Um manual de Educação para a Saúde Oral. OMNIA. Volume 8, No. 3. Portugal (Pp. 35-41)

Dias, Maria do Rosário; Naben, Letícia Garcia; Monteiro, Ana Lúcia; Ferreira, Ana; Alves, Valter Pedroso; Delgado, Ana (2018b). When the Silence Speaks: The Smile. Journal of Biosciences and Medicines. Volume 6, No. 11. (Pp. 13-20).

Dias, Maria do Rosário; Naben, Letícia; Ferreira, Ana; Mendes, José João (2018c). The Language of Silence In The Therapeutic Setting Of Dental Medicine. Advances in social Sciences Research Journal. Volume 5, No. 12. Inglaterra (Pp. 351-362).

Dias, Maria do Rosário; Naben, Letícia; Ventura, Irene; Coroado, Sofia; Dias, Viriato; Santos, Sofia (2019a). The house of the little tooth Diniz: an oral health educational project. Children and Teenagers. Volume 2, No. 1. EUA (Pp. 60-71).

Dias, Maria do Rosário; Santos, Ana Catarina; Naben, Letícia; Ventura, Irene (2019b). Dental Decay in the Change of Deciduous Teeth: The Child’s Self-Perception. EC Dental Science. Volume 18, No. 9. Inglaterra (Pp. 2214-2220).

Dias, Maria do Rosário; Sebastião, Fátima Joana de Campos; Silva, Maria Matilde Rosa Tomaz Pinto (2014). Comunicação pedagógica e relacional em uma consulta periodontológica. Revista Periodontia. Volume 24, No. 4. Brasil (Pp. 50-56).

Dias, Maria do Rosário; Simões, Nádia (2016). On the Mental Representation of (Un)Healthy Tooth: (Un)Healthy Tooth Profiles among Children. Journal of Educational and Developmental Psychology. Volume 6, No. 1. Canadá (Pp. 110-116).

Dougall, Allison; Fiske, J. (2008). Access to special care dentistry, part 2. Communication. British Dental Journal. Volume 205, No.1. Inglaterra. (pp. 11-21).

Dranka, Lucas Kitt. (2012). Pictogramas: Teoria, Desenvolvimento e Aplicação. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Brasil. Retirado de http://www.ciclovida.ufpr.br/wp-content/uploads/2013/03/Relatório-Lucas-K.-Dranka-Pictogramas-Teoria-Desenvolvimento-e-Aplicação.pdf Consulta: 09/06/2020.

Graça, Adriana Vivas (2012). A importância da primeira “ida ao dentista”: um estudo exploratório a partir dos desenhos das crianças. Tese de Mestrado de Medicina Dentária. Universidade do Porto. Portugal. Retirado de https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/87648/2/161062.pdfConsulta: 09/06/2020.

Hameen-Antilla, Katri; Kemppainen, Kati; Enlud, Hannes; Patricia, J Bush; Marja, Airaksinen (2004). Do pictograms improve children’s understanding of medicien leaflet information?.Patient Education and Couseling.Volume 55, Noruega (Pp. 371-378).

Lemos, Letícia Vargas Freire Martins; Myaki, Silvio Issáo; Walter, Luiz Reynaldo de Figueiredo; Zuanon, Angela Cristina Cilense (2014). Promoção da saúde oral na primeira infância: idade de ingresso em programas preventivos e Aspectos comportamentais. Einstein. Volume 12, No. 1. Brasil (Pp. 6-10).

Magalhães, Luanna Marques; Nina-e- Silva, Cláudio Herbert; Alvarenga, Lenny Francis Campos (2013). Atribuição de emoções a traços faciais artificiais. Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde. Volume 11, No. 2. Brasil (Pp. 462-469)

Martins, Nádia; Dias, Maria do Rosário (2016). Contágio emocional da ansiedade encarregado de educação/criança em odontopediatria. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirúrgia Maxilofacial. Volume 57, No. 3. Portugal. (Pp. 164-170).

Mattos, Alexandre Almeida Juruena (2013). Antropomorfismo na Cultura da Animação. Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos. Universidade Federal Fluminense. Brasil. Retirado de http://www.artes.uff.br/dissertacoes/2013/alexandre-juruena.pdf Consulta: 09/06/2020.

Medeiros, Giovanna Christinne Rocha; Silva, Priscila Queiroz; Silva, André Santos; Leal; Leila Bastos (2011). Pictogramas na orientação farmacêutica: Um estudo de revisão. Revista Brasileira de Farmácia. Volume 92, No.3. Brasil (Pp. 96-103)

Menezes, Marina; Moré, Carmen; Cruz, Roberto Moraes (2008). O desenho como instrumento de medida de processos psicológicos em crianças hospitalizadas. AvaliaçãoPsicológica. Volume 7, No. 2. Brasil (Pp. 189-198).

Menon, Sanjay (2002). Toward a model of psychological health empowerment: implications for health care in multicultural communities. Nurse Education Today. Volume 22, No. 1. (Pp. 28-39)

Mika, A.; Mitus-Kenig, M.; Zeglen, A.; Drapella-Gasior, D.; Rutkowska, K.; Josko-Ochojska, J. (2018). The child’s first dental visit. Age, reasons, oral health status and dental treatment needs among children in Southern Poland. European Journal of Paediatric Dentistry. Volume 19. No. 4. Itália (Pp. 265-270).

Monteiro, Ana Sofia Feijão (2016). Gestos e sinais na consulta de medicina dentária. Tese de Mestrado em Medicina Dentária. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Portugal. Retirado de https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17435/1/Monteiro_Ana_Sofia_Feij%c3%a3o.pdf Consulta: 09/06/2020.

Mota-Cardoso, Rui (Ed.) (2012). Competências Clínicas de Comunicação. Universidade do Porto. Portugal.

Organização Mundial de Saúde. (2001). Community participation in local health and sustainable development. European Sustainable development and Health Series, 4.

Ramos, Ana Lúcia (2001). Empoderamento em Saúde: o papel do Enfermeiro. The internet Journal of Healthcare Administration. Volume 1, No. 2. EUA (Pp. 26-31).

Ramos, Ana Paula; Bortagarai, Francine Manara (2012). A comunicação não-verbal na área da saúde. Revista CEFAC. Volume 14, No. 1. Brasil (Pp. 164-170).

Reis, Fátima; Dias, Maria do Rosário; Leal, Isabel (2008). A consulta no setting odontopediátrico: A percepção subjetiva do medo. Análise Psicológica. Volume 2, No. 26. Portugal (Pp. 239-250).

Santos, Susana Biscaia (2017). A Auto-perceção Da Criança Sobre a Perda Da Dentição Decídua Em Odontopediatria. Tese de Mestrado em Medicina Dentária. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Portugal. Retirado de https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/20002/1/Santos_Susana_Biscaia_dos.pdf Consulta: 09/06/2020.

Silva, Marta Gomes Mendes Alves (2018). Presença ou Ausência dos pais na consulta odontopediátrica. Tese de Mestrado em Medicina Dentária. Universidade Fernando Pessoa. Portugal. Retirado de https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/7306/1/PPG_29385.pdf Consulta: 09/06/20.

Sintra, Ana Catarina Pinto (2018). A participação ativa da criança no processo de ensino-aprendizagem. Tese de Mestrado em Educação Pré-Escolar. Instituto Piaget. Portugal. Retirado de https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/23886/1/Ana%20Catarina%20Sintra%20-%20ESE.pdf Consulta: 09/06/2020.

Sousa, Rita Ramos; Trindade, Rui (2013). O impacto da saúde escolar na comunidade educativa. Educação, Sociedade & Cultura. Volume 38. Portugal (Pp. 99-116).

Steibel, Denise; Hallberg, Ana Elisa; Sanchotene, Bianca; Campezatto, Paula von Mengden; Silva, Milena da Rosa; Nunes, Maria Lúcia Tiellet (2011). A latência na atualidade: considerações sobre crianças encaminhadas para psicoterapia. Aletheia. Volume. 35, No. 36. Brasil (Pp. 51-68).

Downloads

Publicado

2020-07-07