A 50 anos de 1968: teoria crítica e contracultura no México

Autores

  • Felipe Javier Galán López Facultad de Sociología, Universidad Veracruzana.

DOI:

https://doi.org/10.37293/sapientiae41.06

Palavras-chave:

Contracultura, Teoria Crítica Escola de Frankfurt, Movimentos Sociais, 1968

Resumo

O ano de 1968 foi fundamental para os movimentos sociais em todo o mundo, a cada 50 anos passados é necessário ter diferentes interpretações sobre os postulados teóricos que influenciaram as açcões colectivas que os diferentes sectores, principalmente os jovens, realizaram. Um conceito essencial para entender 1968 é o da contracultura: para o estudar, é necessário conhecer a influência que os teóricos críticos de Frankfurt tiveram sobre os movimentos contraculturais. A Teoria Crítica abordou vários problemas no seu tempo, foi fundamental para o surgimento da contracultura na sua posição contra o racionalismo burguês e o totalitarismo tecnocrático. Durante as duas primeiras décadas do século XXI que surgiram organizações, colectivos, grupos que assumiram a bandeira do movimento de contracultura, têm gerado açcões colectivas, em que o factor cultural tem sido de luta. A respeito disso foi organizado um novo debate sobre a relevância da definição de contracultura. A metodologia utilizada neste trabalho refere-se à revisão histórica e à análise da discussão conceitual entre a Teoria Crítica e a contracultura, especialmente, é revisado de acordo com a proposta de Theodore Roszak (1970) e José Agustin (1996), faz, também, uma analisa sobre a influência do sociólogo Herbert Marcuse nos movimentos contraculturais dos anos 60. Conclui - se que a relação entre os dois conceitos é importante para o estudo dos movimentos sociais de 1968.

Referências

Agustín, José. (1996). La Contracultura en México. Editorial Grijalbo, México

Borja, Graciela. (1991) “Introducción” en Graciela Borja y María Inés García (Compiladoras) Marcuse y la Cultura del 68. México, UAM- Xochimilco, México.

Friedman, George. (1986). La filosofía Política de la Escuela de Frankfurt. Fondo de cultura Económica, México.

Galán, Felipe. (2004), La concepción de lo indio por parte de la juventud contracultural que llega a San Cristóbal de Las Casas; 1994-2000, Tesis de licenciatura, facultad de Antropología, Universidad Veracruzana, Xalapa, México.

Gaytán, Santiago Pablo. (2004). Crítica a la contracultura en México, en Desmadernos; crónica suburpunk de algunos movimientos culturales en la submetrópoli defeña. Interneta Glocal, Colección autonomía metropolitana, México.

Jay, Martin. (1974) La imaginación dialéctica. Taurus, España.

Marroquín, Enrique. (1970). La contracultura como protesta, editorial Joaquín Mortíz, México.

Roszak, Theodore. (1970). El nacimiento de una contracultura. Editorial Kairos, España.

Waldman, Gilda. (1991) “Tiempo y memoria en Marcuse”. En Graciela Borja y María Inés García (compiladoras) Marcuse y la cultura del 68. UAM- Xochimilco, México.

Publicado

2018-08-09